sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BRUXELAS - Bélgica & DUBLIN - Irlanda

BONJOUR!!!
Vou postar agora o relato sobre a última das viagens européias desta temporada janeiro-fevereiro de 2010. Foi também a viagem que mais deu trabalho - atrasos, cancelamentos, chuva, etc, etc - mas mesmo assim, foi ótima.
Segunda-feira acordei as 05:30 da manhã e as 06:40 já estava entrando no metrô em direção a Gare du Nord, de onde partem as grandes linhas de trem para o resto da Europa. De certeza só sabia que meu trem das 07:25 fora cancelado... e não sabia mais nada. Tudo era muito confuso - ninguém dava nenhuma explicação, ninguém sabia de nada, no site das companhias de trem não falava nada, as respostas para as perguntas eram sempre evasivas ("não podemos responder nesse momento", "não temos capacidade para resolver sua dúvida nesse momento", sendo que o trem partia no dia seguinte - se não podia resolver minha dúvida naquele momento, ia resolver quando???).
Cheguei lá e a estação já estava cheia de pessoa. O guichê da Thalys (empresa que faz o trajeto Paris-Bruxelas) era o mais lotado, com uma fila enorme de pessoas querendo saber sobre seu trem. Para quem não sabe, houve aqui um grande acidente entre dois trens que se bateram de frente próximo a Bruxelas, deixando 18 mortos, e isso congestionou a maioria das linhas de trem - até para a Itália e Alemanha não estava saindo trens, sem falar em Londres e Paris.
Pois então, no guichê da Thalyz estava uma confusão, pouquíssimos funcionários para um número inacreditável de passageiros. E o mais irritante é que o acidente aconteceu há mais de uma semana atrás, ou seja, já teria que ter dado tempo suficiente para que eles resolvessem ou pelo menos colassem os passageiros a par da situação!!! Havia vários policiais armados até os dentes (sério, eram uns fuzis enormes) acho que para manter a ordem do lugar. Eu mesma vi uma briga entre um estrangeiro e um funcionário da Thalys. Eu sempre penso "que culpa tem os funcionários..." mas nesse momento não dava nem para pensar isso, porque eles não faziam a mínima questão de ajudar, viravam a cara, deixavam o passageiro falando sozinho! E para completar o rídiculo, estavam dando suquinho de graça, como que para comprar a paciência dos passageiros irritados.
Entrei na fila e depois de meia hora consegui perguntar que trem poderia pegar naquele dia. Me disseram que qualquer um daquela tabela de horários ao lado, apenas apresentando meu ticket, fácil assim. Por que não colocam um cartaz enorme falando isso? Seria tão mais simples do que fazer todo mundo esperar 30 minutos para resolver a mesma dúvida. Então, vi que o próximo trem seria as 09 horas, chegando em Bruxelas as 10:40. Ótimo, pensei, já que o avião do Gabriel saíria 08 e meia de Londres, chegando as 10:40 também, em Bruxelas.
Quando faltavam apenas 40 minutos para o trem sair, e eu já estava na frente da plataforma do bendito trem, toca meu celular... é o Gabriel com a novidade de que o avião dele estava atrasado - só saíria de Londres ao meio dia e meia, chegando as 14:40 em Bruxelas. Tive que rir né!!! Que viagem complicada!!! Fui olhar a tabela de horários de partida do trem e tinha um que saía as 13h, chegando lá as 14:40 - apesar de todos os desencontros, a sorte sempre nos acompanhando.
Perguntei para um funcionário se estaria tudo bem se eu pegasse o trem da uma, e ele falou que sim, sem problemas. Peguei o metrô de volta para casa - como é a mesma linha (linha 4) só demora 20 minutos o trajeto. Cheguei em casa pelas 09:10 e dormi até as 10:30.
10:30 me levantei e comi um sanduíche, e as 11 já estava a caminho da Gare du Nord, novamente. Cheguei lá as 11:30 mais ou menos, e fui direto para o guichê da Thalys, me certificar, mais uma vez, de que saíria o trem. Sim, saíria, da plataforma 9. Fiquei lá na frente da plataforma, esperando, e meia dia e meia embarquei, não sem antes torturar um funcionário perguntando mil vezes se aquele trem era mesmo para Bruxelas Midi, se ele tinha absoluta certeza de que era o trem certo. hahaha!
Por causa do acidente eles tiveram que remanejar todos os passageiros que de alguma forma foram prejudicados pelos cancelamentos do trem, então não havia lugares marcados, podia sentar no lugar que quisesse. Eu entrei num vagão e perguntei para um casal que estava ali se o lugar estava livre, e eles disseram que sim (tudo em inglês). Daí o homem começou a conversar em inglês comigo, me contando que eles tinham passagem para o meio dia e que não sabiam dos cancelamentos, que pensavam que já estava tudo resolvido, blablabla, e que estavam indo para Bruxelas, e de lá pegariam um trem para Amsterdam e de lá pegariam um avião para o Brasil. Daí a mulher falou pro homem: Mas viuu amor..., e eu: "Brasileiros???", e eles: "Simm!!!"! hahaha quanta coincidência! Daí começamos a conversar, eles foram super queridos, até me deram o passe deles do metrô de Bruxelas, que ainda tinha 4 viagens para usar!
A melhor coisa é viajar de trem! Foi ótimo!!! Coisa boa não ter que sentir o medo de decolar! Fui a maior parte da viagem lendo e escutando música, observando as paisagens lindas (que devem ser mais lindas ainda no verão). Passamos por onde aconteceu o acidente com os trens, ainda tinha muitos carros da polícia, e o local estava isolado. Também deu para ver uns dois vagões destruídos... uma cena muito horrível.
Cheguei em Bruxelas, na estação Brussels Midi, as 14:42, bem o tempo previsto! A coisa mais fácil foi pegar o metrô - sem pagar, com o ticket dos amigos brasileiros - e ir direto até a parada do hotel - Botanique. Dali caminhei mais uns 400 metros até o hotel, que era logo após a igreja de Ste Marie. Fiz o check in e fiquei esperando o Gabriel, que chegaria do aeroporto em um ônibus cuja parada era exatamente na frente do nosso hotel. O recepcionista disse que levaria 30 minutos para ele chegar, desde o momento que saísse do aeroporto. E foi exatamente 30 minutos - quando eu saí na frente do hotel o Gabriel estava descendo do ônibus!!! Uhuuu!!! Deu certoooo!!! Até que enfim, depois de todos os desencontros de horários, conseguimos chegar! Só tinhamos o que comemorar!
Largamos as coisas e saímos passear. O primeiro ponto turístico que fomos foi o Átomo, que é um átomo gigante (o big átomo, segundo o Gabriel hahaha). Mesmo com chuva estava muito bonito e quando estávamos lá tirando as fotos acenderam as luzes. Este átomo representa um átomo de Ferro, ampliado 165 milhões de vezes

Depois pegamos o metrô até a estação Tronne que, segundo nosso guia, era a estação do Parlamento Europeu. Como já era noite e em Bruxelas simplesmente as placas indicam para O Nada, não conseguimos nos localizar. Usei meu francês para perguntar para três velhinhas onde ficava o Parlamento, e foi muito engraçado as três discutindo entre si qual era o caminho, tive que me segurar muito para não rir.
Enfim, não conseguimos achar o parlamento... ou melhor, achamos que achamos - entenderam? Tiramos mil fotos na frente de um prédio que, segundo uns guardas nos apontaram, achávamos que era o Parlamento, mas depois olhamos no nosso guia e a fachada era completamente diferente!!! hahahaha! Dois tontos... mas também, a gente não tem culpa, a cidade é muito mal sinalizadas, é muito díficil achar uma placa que indique para alguma coisa, principalmente na saída dos metrôs - todos os metrôs são muito longes dos pontos a que deveriam levar. Em Paris, há uma estação de metrô a menos de 500 metros uma da outra, então a parada é exatamente aquela que leva para aquele ponto.
Olhem o suposto Parlamento que agora não temos idéia do que seja... hahahaha!


Depois pegamos o metrô e descemos em Louise, e fomos caminhando em direção a Place du Grand Sablon. A praça não era nada, só tinha uns bares.. nada a ver como ponto turístico. Entramos num dos bares mas ficamos minutos e minutos esperando alguém nos atender então o Gabriel, com o orgulho ferido, quis sair do bar e ir procurar outro haha! E lá fomos nós procurar outro bar na chuva... achamos um muito legalzinho, onde tomamos uma tal de Jupiler, cerveja belga bem boa. Pedimos também um petisco misto de salame com queijinhos... veio junto também picles. Foi ótimo!


Depois do bar voltamos caminhando (a capacidade de localização do Gabriel é incrível) até uma rua principal pela qual tínhamos saído do metrô e onde tinha um Quick. Siim, na Europa também tem Quick, um restaurante fast food. Entramos lá porque tinha um menu por 3 euros que incluía hamburguer com curry, batata frita e coca. Eu gostei, o Gabriel não.


Depois de comermos fomos direto para o hotel descansar. O dia seguinte amanheceu chuvoso também. Fizemos o check out do hotel e saímos já com as mochilas para passear e conhecer os outros pontos turísticos. Fomos direto para a Grand Place, essa sim, muito linda! É rodeade de prédios antigos, e é ali que fica o Hotel de Ville da cidade (tipo prefeitura), a Maison du Roi, que ao contrário do nome nunca abrigou nenhum rei e hoje é um museu, entre outras...
Grand Place


Maison du Roi - Grand Place.

Hotel de Ville - Grand Place.

Depois da Grand Place fomos seguindo as placas até o Manneken Pis que, segundo o Gabriel, é o símbolo da cidade! hahaha! Primeiro vou explicar o que é o Manneken Pis: é uma estátua de um menino fazendo xixi. A primeira estátua foi esculpida em bronze por Jerome Duquesnoy mas acabou sendo roubada e depredada por um ex-presidiário e foi colocada em seu lugar uma réplica que está lá até hoje desde 1817. Eles fazem roupa pra vestir a estátua, é tipo um costume de lá. Pois então, nós achávamos que seria A estátua... por pouco não passamos reto por ela. É uma estatuazinha minúúúúúscula, mas minúscula mesmo, deve ter dois palmos e meio se muito! Tivemos que dar risada... como aquilo pôde ter se tornado um ponto turístico?

Conseguiram ver a estátua ali? hahaha!
A famosa estátua Manneken Pis - é pequena mas bonitinha né?
Depois disso fomos comprar um chocolate quente na... GODIVA! A mais famosa loja de chocolates do mundo! Hummmm... muito bom! Depois seguimos até a Cathedrale Sts-Michel et Gudule, que é linda!!! Lembra muito a Notre Dame de Paris... É a igreja nacional da Bélgica e o interior é relativamente modesto devido a saques protestantes e a roubos durante a Revolução Francesa.
Interior da igreja - as colunas tinham tipo uma cruz templária pintada...
Depois de visitarmos a catedral fomos até o Palais Royal, que é a residência oficial da monarquia belga. A arquitetura do prédio é a típica européia... e, na verdade, ele é muito parecido com o Louvre!!! Até o símbolo do rei Sol, Luís XIV, os dois L virados, estão lá, mas creio que seja devido ao rei Leopoldo II... não sei. Do Palais Royal fomos até o Parlamento Europeu, imenso complexo de aço e vidro e abriga uma das três sedes do Parlamento Europeu. É um edíficio lindo, hiper moderno, rodeado com as bandeiras dos países que compõe a União Européia.
Esse sim é o verdadeiro Parlamento! Completamente diferente do que aquele que supomos que fosse hahahaha!!!

Depois do Parlamento fomos almoçar no Mc Donalds... estava ótimo! Depois fomos comer um Haagen Dazs!!! Nham nham!!! Cada um pediu uma taça diferente, a minha tinha crepes e banana com duas bolas de sorvete, uma delícia mas muuuuito doce!!! Estávamos tão cansados e a chuva e a cidade não ajudavam nenhum pouco na vontade de passear, então fomos até a Brussels Midi e pegamos um ônibus até o aeroporto de Charleroi, a uma hora de Bruxelas. Fui dormindo todo o trajeto, estava cansada de carregar a mochila!

Ficamos no aeroporto, Gabriel e eu, escutando música e lendo até a hora do vôo. Passamos pela imigração e, como eu estava com cachecol e bolsa rosa, o policial me chamou de Barbie hahaha! E o Gabriel de Ken! hahaha!

Partimos de Bruxelas em direção à Dublin as 19:20h e o vôo foi super tranqüilo. Chegamos em Dublin quase oito horas da noite, mas não porque o vôo durasse somente 40 minutos, e sim porque Dublin tem o mesmo fuso horário de Londres, ou seja, atrasado uma hora.

Pela primeira vez em todas as viagens que fizemos pela Europa tive que passar pela alfândega!!! Até gostei e queria que o guarda tivesse feito mais perguntas hehehe! Ele só perguntou quanto tempo ficaríamos, onde estávamos morando, o que estávamos fazendo cada um em seu país, e carimbou o passaporte, deixando passar. Pegamos o ônibus do aeroporto e não demorou muito para uma turma de guris brasileiros, mais precisamente porto-alegrenses, subirem no ônibus - sério, os brasileiros vão dominar o mundo! Paramos, 40 minutos depois, bem na rua do nosso hotel que era a principal rua da cidade - O'Connell Street.

Mais uma vez só deixamos nossas coisas no hotel e saímos para comer alguma coisa. O tempo também estava chuvoso e friozinho, e nós estávamos muito cansados. Entramos num restaurante chinês que tinha menu com bebida por 8 euros. Comemos frango com legumes hiper apimentado com arroz e fritas, e tomamos uma Heineken. Brindamos à nova cidade que iríamos conhecer!


Depois fomos comprar um vinho num dos mercadinhos perto do nosso hotel e no primeiro que entramos o vendedor já falou: "Não temos", sendo que estávamos vendo os vinhos na prateleira. Achamos meio estranho, saímos e entramos no mercadinho do lado... pedimos o vinho e o cara: "Tomorrow" (amanhã, em inglês). Daí eu perguntei por quê!!! E aí ele nos explicou que em Dublin nenhum estabelecimento pode vender bebida alcoólica depois das dez horas da noite! Olha que diferente!!!! Acabamos comprando chocolate....

No dia seguinte acordamos cedo e saímos passear pela cidade. Logo de cara já gostei de Dublin! É uma cidade jovem, pequena, fácil de se achar e de caminhar. Não pegamos nenhuma vez metrô nem trem nem nada, porque tudo dava para se fazer a pé. Só para visitar a fábrica da Guinness que pegamos um ônibus, mas voltamos caminhando para o hotel, e não deu nem 20 minutos de caminhada!

Caminhando pela nossa rua, O'Connell Street, já se chega a ponte sobre o rio Liffey. Pena que não estava um dia lindo porque senão a vista ia ser linda...

Fomos caminhando até a Trinity College, a mais importante universidade irlandesa. Foi fundada pela rainha Elisabeth I e só começou a admitir alunos católicos (antes só os protestantes podiam estudar lá) na década de 70!

Trinity College.

Conhecemos também a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional e a National Gallery da Irlanda enquanto estávamos caminhando até a Merrion Square. No caminho também tive que parar em uma banquinha de frutas e comprar 3 bergamotas por 1 euro! Estavam ótimaaaas, coisa boa comer alguma coisa saudável - aqui o que mais comemos é carboidrato!!

Museu Nacional
Biblioteca Nacional.
National Gallery.
O Merrion Square é um parque georgiano (e não gregoriano como eu não parava de falar! hahaha!), cheio de folhagens e árvores e também gramados enormes. Em uma das entradas tem logo uma estátua de Oscar Wilde, um dos filhos ilustres da cidade.

Estátua de Oscar Wilde - algumas de suas frases estavam escritas ao lado da escultura. Uma dizia: "Experience is the name everyone gives to his mistakes" - Experiência é o nome que todo mundo dá a seus erros.


Depois do parque fomos até a Temple Bar, uma rua famosa de Dublin, cheia de barzinhos, pubs e restaurantes, um clima muito jovem! Escolhemos um restaurante para almoçar que tinha um menu bem barato com entrada + prato principal + bebida por 9 euros. Mas o barato acabou saindo caro porque o prato que eu pedi (almondegas ao molho vermelho com alho e arroz) era horrííííível, a carne tinha gosto de pêlo de vaca, uiii!!! Não sei porquê eu pedi almondega, porque, na verdade, eu sempre odiei almôndega, mas eu comi uma aqui em Paris e ameii... mas então, no final acabei comendo metade do bife do Gabriel, e ele acabou comendo minhas almondegas haha!

Uma foto no restaurante, brindando, como sempre:

Depois do almoço fomos caminhando até o Castelo de Dublin, que demos uma olhada só por fora, porque estava chovendo e não queríamos ficar parados ali. A parte que dá para ver é muito bonita, uma pena que um estacionamento gigante ali estrague a paisagem!!! Sério, o que deu neles para lotarem de carros uma parte que deveria ser só para admirar o castelo???

Fomos até a O'Connell Street e lá pegamos o ônibus 123 para a Guinness House. Chegamos lá um pouco antes de fechar... é praticamente o mesmo esquema da Heineken Experience, que fomos em Amsterdam. Vamos passando por todas as etapas da produção, conhecendo os grãos e a água das quais são feitas as Guinness, etc etc... até que chegamos no momento que deveria ser o mais esperado - a degustação. Mas para mim e para o Gabriel foi o momento mais temido pois odiaaamos a Guinness. Que coisa ruim!!!!!!! Sério! Eu não entendo como alguém pode gostar daquilo... é, simplesmente, um café gelado! ÉCA!!!

Só assim para conseguir tomar um golinho... deixei o copo inteiro!

Voltamos caminhando e já vimos a Christ Church Cathedral, que àquela hora já estava fechada. Seguimos e entramos num barzinho muito legal e pedimos uma Carlsberg para tirar o gosto de Guinness da boca. Depois seguimos caminhando e entramos num fast food baratinho e pedimos uma batata frita ao molho taco. Meeeeu Deus, muito coisa de gordinho! Pena que não tirei foto, vocês não fazem idéia do que era a batata frita.... era batata + guisado + molho de maionese com ketchup + queijo cheddar + pimenta. Creeeeedo! Óbvio que ficamos mal depois!!!

Fomos, então, até a Temple Bar de novo, que a essa hora da noite estava super animada!!! Entramos num bar que estava tendo música ao vivo! Pena que a cerveja era cara, porque o ambiente era muito legal, só um cara tocando violão e cantando, e cheio de gente!!! Adorei!

Depois que saímos do bar encontramos com o símbolo da Irlanda logo na porta.... UM DUENDE!!!

No dia seguinte acordamos cedo e fomos tomar café da manhã em um restaurante perto do hotel. O preço era 4,95 euros por 4 itens do buffet mais duas torradas e café. Peguei duas salsichas, omelete e bacon. E não me aguentei e tive que pegar uma Coca-Cola! Que víciio, meu Deus! Café mais gorduroso não teve, mas foi tãããão bom!

Depois saímos caminhando até a Christ Church Cathedral. Fomos entrar e vimos que tinha que pagar!! Que absurdo, as igrejas estão mesmo virando verdadeiros negócios! Desde quando tem que se pagar para entrar em uma igreja? Nos recusamos, e voltamos à nossa caminhada até Catedral de Saint Patrick. Lá, para nossa decepção novamente, a entrada também era paga. E nós, como somos totalmente contra isso, não entramos.

Christ Church Cathedral.
Saint Patrick Cathedral
No caminho de volta compramos dois baralhos para jogar no aeroporto, na longa espera que tinhamos pelo nosso vôo. Pegamos o ônibus para o aeroporto na O'Connell Street mesmo e as 14h já estávamos lá, zanzando pelos freeshops. Depois sentamos em uma mesa do Starbucks, eu com meu frapuccino e o Gabriel com chocolate quente, e começamos a jogar pife... tenho até vergonha pelo Gabriel de escrever aqui que o placar final de 14 rodadas de pife foi 9 vitórias minhas contra 5 dele! hahaha!!!


Quando já estava perto das 18:50 fomos nos aproximando do meu portão de embarque, quando vimos que meu vôo, que seria as 19:30, estava atrasado e só saíria as 20:30. Até que eu gostei, era um tempinho a mais para me despedir do Gabriel que já voltava no final de semana para o Brasil. Fomos então tomar uma cervejinha num bar de nome muito sugestivo, olhem só:

E assim foi nossa viagem!!!! Meu avião saiu de Dublin quase nove hora, aterrisou em Beauvais (um aeroporto a 1h10 min de Paris) as onze e meia por aí (como se fosse dez e meia, mas o fuso é diferente, aumenta uma hora). Saí correndo para pegar o ônibus até Porte Maillot em Paris. No fim, cheguei em Paris a uma da manhã. Não achava táxi, tive que caminhar muito até achar um... cheguei em casa quase uma e meia e fiquei conversando com a mãe até as duas da manhã. Depois fui tomar um banho e as quinze para as quatro estava deitada.
Sexta acordei tarde e, junto com a Priscila, arrumei toda o apartamento - que deveríamos entregar limpo hoje, sábado. Depois fui com ela, de metrô, levar uma das malas dela para a nova casa de família que ela vai ficar. Lá fomos nós, cheias de sacolas, um bolsão e uma mala pelo metrô, linha 4, uma das mais lotadas de Paris. Quase achei que não ia dar certo... mas deu! Depois de deixar a mala lá na casa nos demos de presente um crepes recheado de chocolate e uma Coca-Cola, num dos cafés da Place de la Nation.
Chegamos em casa as 20h e a Sofia já estava saindo para se encontrar com um amigo num barzinho. Ficou combinado que encontraríamos com ela lá para depois irmos para uma festa num barco a beira do Sena! Resumindo, a festa foi ótima, dançamos muuuito! Voltamos para casa de Noctilien, o ônibus noturno de Paris. Enquanto esperávamos fiquei pensando... é quase inacreditável... eu estou aqui, olhando para a Place de La Concorde, sentada num ponto de ônibus, indo para o meu apartamento em Montparnasse depois de uma festa em um barco a beira do Sena. Inacreditável! Que sonho!!!!
Hoje acordamos as onze e terminamos de arrumar o apartamento e as malas. A Priscila ainda tinha outra mala para levar, uma enorme com as rodinhas quebradas! Vocês não imaginam o sufoco que foi para levar... fomos de metrô, de novo a linha 4, e descemos na parada mais lotada de todas (Châtelet) para trocar de trem! Trocar de trem! Perdi as contas de quantas vezes descemos e subimos escadas. A primeira vez que suei de verdade em Paris! hahaha!!! Mas deu tudo certo.
Depois levamos a Sofia a pé até a Gare Montparnasse de onde ela pegou o Les Cars, da AirFrance, até o Aeroporto Charles de Gaulle. O vôo dela é as 23:20 para SP, o mesmo do Gabriel, acho que eles vão se encontrar por lá!!!
Quanto a mim, estou aqui, digitando do meu quartinho do hotel... O hotel é muito bem localizado, no coração do Quartier Latin. Quando eu cheguei agora a pouco estava chovendo e mesmo assim as ruas estavam todas lotadas. A minha rua é lotada de restaurantes especializados em fondue, vou ter que comer um!!!
Tomara que amanhã amanheça um dia lindo para eu e Priscila irmos no Jardim de Luxemburgo. Senão iremos ao Aquário do Trocadero ou ao cinema.
E é isso, espero que tenham gostado do relato da última das viagens!!!!!!!
Agora as notícias virão somente de Paris... até sexta, quando eu parto para o Brasil! Pensei que nunca fosse dizer isso, mas... não vejo a hora!!!! Estou com muita saudade! Mas vou aproveitar ao máximo meus últimos dias na cidade mais perfeita do mundo!!!
BEIJÃO, AMO VOCÊS!!!!!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

BARCELONA - Espanha.

Olá!!! Primeiro vou contar bem resumidamente minha quinta-feira passada em Paris. Acordei e fui pra aula, depois fui direto a pé ao Trocadero, admirar um pouco a vista do meu ponto turístico favorito em Paris. Fiquei lá alguns minutos, saboreando um crepes de Nuttela e olhando para Torre Eiffel. O tempo estava muito bom, até calorzinho... foi ótimo. E para completar a vista espetacular, um arco-íris enorme surgiu quase ao lado da Torre Eiffel. Olhem só isso:



Depois fui para casa e, quando as gurias chegaram, fomos para a pizzaria Enzo, aqui na esquina de casa, conforme tínhamos combinado. Mas a fila de espera da pizzaria estava em 40 minutos, então resolvemos ir beber um chopp na Chopp Daguerre. Foi muito bommm.. o dono do bar super simpático, nos deu duas porções de batata frita de graça e ficou conversando conosco. Bebemos dois chopps cada e depois voltamos para a pizzaria. Lá comi uma pizza cheeeia de queijo e bacon... muito boa, mas comi tanto que fiquei mal. Só queria dormir depois!

Sexta-feira acordei as 4 horas da manhã, 4:40 já estava pronta e esperando o táxi que chegaria as 05. Fiquei olhando pela janela até que vi o táxi chegar. A viagem até o aeroporto Charles de Gaulle durou meia hora, e eu fui todo percurso meio dormindo, meio acordada. Cheguei lá 05:30, meu portão nem tinha sido atualizado ainda nas televisões do aeroporto... então sentei, apoiei a cabeça na mala e dormi mais um pouco. 06:10 acordei e fui olhar a tv... lá estava o portão. Passei pelo raio X e já entrei na sala de embarque, vazia àquela hora. As 07:25 abriram o embarque para o meu vôo, e as 07:55 o avião decolou com destino à Barcelona.
A viagem foi tranqüila, dormi o tempo inteiro. Cheguei lá e só esperei uns 5 minutos até o Gabriel sair do portão no portão de desembarques também. Estava tão feliz, mas tão feliz, que já amei Barcelona logo de cara. Já na saída do aeroporto deu para perceber o clima da cidade - há uma avenida cheia de palmeiras lindíssimas! E isso que estamos no inverno! Sem falar no clima... super gostoso, até calorzinho.
Pegamos então o AeroBus até a Praça Catalunha. De lá fomos caminhando pela La Rambla que é a avenida mais movimentada da cidade. Ela é um enorme calçadão, cheio de lojinhas e aquelas pessoas que ficam de estátuas, sabem? Tinha cada uma muito engraçada... Nosso hotel era super bem localizado, logo dobrando o Liceu, que é a Ópera de Barcelona. Só deixamos nossas coisas lá e saímos para passear e aproveitar o dia.
Mercado La Boqueria - La Rambla, Barcelona.

La Rambla.


Na Praça Catalunha compramos o CityTour por dois dias e fomos correndo pegar o ônibus do outro lado da praça. Foi, sem dúvida, o melhor CityTour de todas as cidades que já fomos. Até mesmo de Paris, tenho que admitir. Talvez por ser uma cidade ainda jovem e sedenta por turistas, o CityTour de Barcelona oferece por um só preço (29 euros - 2 dias) 3 rotas diferentes cobrindo simplesmente TODOS as atrações da cidade. Chega a ser quase impossível fazer os três percursos, mas eles existem.
Ainda no hotel mesmo, sem querer estava olhando para uma pilha de folhetos em cima do balcão e vi que teria jogo do Barcelona naquele sábado. Então, quando estávamos fazendo o passeio do CityTour descemos do ônibus na parada Camp Nou - o campo do Barcelona. Lá fomos correndo comprar nossos ingressos para o jogo Barcelona X Santander. Olha que emoção!!!



Depois de dar uma volta pelo estádio, pegamos o ônibus de novo e fomos almoçar no Hard Rock Cafe. Lá comemos nachos, bebemos cerveja, e de sobremesa pedimos uma taça de sorvete! Uma delícia.


Praça Catalunha.


Depois do Hard Rock demos uma volta pela Praça Catalunha, e o tempo começou a virar... pegamos o ônibus e continuamos passeando por todos os pontos turísticos e paramos em Praça Espanha para vermos o show das fontes, que a recepcionista do hotel nos disse que não poderíamos perder. Assim que descemos do ônibus desabouuuuuuu o mundo, chovia muito, e a gente tinha deixado o guarda-chuva em casa. Resumo: o show foi um fracasso, porque o lugar era ao ar livre, então só quem tinha guarda-chuva conseguiu chegar bem perto, e, acreditem, nós não éramos os únicos desprevinidos - a maioria estava igualmente enxarcada, encolhidinha embaixo de um viaduto para ver o show à distância.
Decidimos ir para o hotel pegar o guarda-chuva e sair para passear depois, mas como já eram quase nove horas, o cansaço nos venceu, e acabamos comprando vinho para acompanhar o amendoim salgado que o Gabriel comprara no aeroporto e ficamos por lá mesmo.
O dia seguinte amanheceu perfeito!!! Nem nos meus pensamentos mais otimistas eu imaginava que o dia amanheceria assim... E do começo ao fim foi tudo maravilhoso. Acordamos super cedo e as 8:30 já estávamos passando no Starbucks para pegar um cafézinho, no caminho para a Catedral de Barcelona, que fica no famoso Bairro Gótico e muito pertinho do nosso hotel.

Uma pena que a Catedral estivesse em reformas, porque a fachada parecia ser linda. Por dentro ela é muito linda, suntuosa.




Pegamos o nosso ônibus lá mesmo, na parada do Bairro Gótico, e seguimos o passeio... descemos logo mais, na La Pedrera, prédio construído pelo arquiteto mais célebre da cidade - Antoni Gaudí. Ele está por toda parte, e tudo na cidade leva o nome dele, desde bares de "tapas" até lojas de souvenir. E, realmente, a obra é impressionante. Marcada pelo modernismo, é diferente de tudo que já vi.


O prédio parece ter sido todo esculpido em um só bloco de pedra, assim como outra obra de Gaudí, a Sagrada Família, que mais tarde vou falar. Mas o mais fantástico de tudo é o terraço, onde há várias esculturas enormes, onduladas, estranhas mas ao mesmo tempo fantásticas e liiindas!!!
La Pedrera abriga também um museu que remonta uma residência típica burguesa de Barcelona do século XIX. Eu fiquei impressionada como as coisas já eram bem modernas, não muito diferente das casas de hoje. Lá tem também um Espaço Gaudí com maquetes de várias obras do artista.
De La Pedrera (também conhecida como Casa Milà) fomos caminhando até uma rua que possui casas lindas e modernistas, uma competindo com a outra nesses setores, e por isso aquela parte recebeu o nome de "Maçã da Discórdia".

A casa mais da direita é a chamada Casa Battló e foi construída por Gaudí. Seu telhado assemelha-se a escamas de dragão, uma amostra de como o arquiteto era ligado à mitologia embora fosse um católico fervoroso.
De lá pegamos o ônibus até a Sagrada Família, igreja inacabada, sonho da vida de Gaudí. Ele começou sua construção em 1882 e não conseguiu termina-la. A igreja segue em construção até hoje e tem previsão de finalizar suas obras somente em 2030 pois depende exclusivamente de doações de seus visitantes. Há duas fachadas nesta igreja - a fachada da Paixão feita por Josep Subirachs e a fachada da Natividade, essa sim obra de Gaudí. A igreja parece aqueles castelos de areia molhada, em que vamos pingando a areia e vai se formando as torres. Olhem as fotos:

Fachada da Paixão.

Fachada da Natividade - Gaudí.

Compramos o ticket e entramos na igreja. Foi uma decepão porque imaginávamos que pelo menos uma boa parte já estivesse pronta, e que as construções fossem apenas reparações, sei lá! Mas toda a nave da igreja, tudo, toda a parte principal, estava coberta por andaimes e pedreiro trabalhando.

Saímos da Sagrada Família, pegamos o ônibus novamente e fomos até o Parc Güell, outra obra de Gaudí. O parque é lindissimo!!! Acho que foi o ponto turístico que mais gostei em Barcelona. Em cada canto tem um toque de Gaudí, principalmente pela sua marca registrada... a técnica do Trencadís, que consiste em quebrar azulejos e os dispor novamente, deixando um espaço entre as partes quebradas. Deu para entender? hehehe


Na chegada ao Parc Güell, com um modelo do famoso Dragão de trencadís de Gaudí.

Entrada do Parc Güell
Vista do Parc Güell. Gabriel e eu com o Dragão de Troncadís de Gaudí - é um dos maiores pontos turísticos da cidade.

No parque inteiro há vários artistas, tocando de violino à berimbau, tambor à harpa. Subindo a escada pode-se ter uma vista linda de Barcelona. Conseguimos avistar até mesmo a praia, que brilhava sob o sol! Que cidade linda!!!!

Depois do passeio no Parc pegamos um metrô e voltamos para La Rambla, onde almoçamos uma parrilla (não lembro como se escreve) de frango e pedimos as famosas "tapas", que são os nossos aperitivos. Lá eles tem váááários tipos de tapas, um mais diferente que o outro. Pedimos omelete espanhol e chorizo. Adoramos!!!!

Depois fomos fazer as compras dos souvenirs pela Rambla. Não existe lugar melhor para pechinchar do que em Barcelona! Os vendedores simplesmente baixavam o preço de 40 euros para 15 euros. E assim ia... só numa loja que entramos para perguntar o preço da bandeira da Espanha e o vendedor disse "10 euros" e a gente não conseguiu segurar o riso! 10 euros, que absurdo!!! Na loja da frente tinhamos pechinchado de 5 euros para 3 euros! E em outra loja que a gente entrou para fazer nossa pesquisa de preços, o vendedor coitado não aguentava mais nos mostrar as coisas e uma hora disse: MÁ QUE COSA!!! NÃO GÓTA NADA! QUE COSSA! A gente se matou rindo!!! Foi muito engraçado!

Deixamos as compras no hotel e na saída assistimos a uma banda e a um desfile de Carnaval passando bem em frente a nossa rua. A banda tinha várias performances, e a batida era muito legal. Fomos acompanhando ela e dançando até chegarmos na La Rambla de novo. Filmei tudo com a máquina digital mas estou muito cansada, vou postar outro dia aqui, prometo!

Depois do almoço pegamos o metrô e fomos direto para a Barceloneta. É uma área ao lado do Port Olimpic, onde fica o cais cheio de barcos. Toda orla do bar é cheio de palmeiras e barzinhos, que estavam lotados. O dia estava muito perfeito, e caminhando por ali só pensávamos em como seria bom um chimarrão para tomarmos ali, apreciando a vista.


Caminhamos mais um pouco até que chegamos.... na PRAIA!!! Nada explica nossa felicidade!!! Não hesitamos em tirar os calçados e pisar na areia, e depois molhar os pés no mar. A praia estava cheia de jovens, uns jogando bola, outros lendo, outros simplesmente só olhando o mar. E foi o que fizemos, ficamos um bom tempo ali, conversando, admirando a paisagem... que coisa maravilhosa!!!

Saímos de lá, com muita relutância, e fomos diretamente para o estádio do Barcelona. Chegamos lá e compramos cachecóis do time para entrar no clima. Entramos no estádio e fomos procurar nossos lugares - sim, eram lugares marcados, no melhor estilo europeu de organizar tudo. Chegamos faltando ainda uma hora para o jogo começar. Aos poucos o estádio foi lotando, e por fim, era difícil achar um assento desocupado! Era muita gente! O estádio era lindo, mas as arquibancadas... mais íngremes impossível, quem tem medo de altura decididamente não pode ir nas cadeiras mais altas. Chegada ao estádio do Barcelona.


Chegando nos nossos lugares... estádio ainda vazio.
Antes de começar o jogo pediram um minuto de silêncio para um dirigente do time que tinha falecido. Impressionante, o estádio ficou totalmente quiete, ninguém dava um pio, e colocaram uma música de enterro. Ai foi estranho!
O jogo começou pontualmente as 20h, e já dava para ver a diferença entre os jogos brasileiros e os jogos europeus. O que mais chama atenção são duas coisas: primeiro os torcedores são demasiadamente comportados, os jogadores podem estar na boca do gol que eles ainda estão sentados aplaudindo o cruzamente que deu origem a tal lance. Quando sai gol sim eles se levantam (nem todos) e gritam. A segunda coisa estranha é o jeito dos jogadores jogarem... não há marcação!!! Eles ficam a maior parte do tempo espalhados pelo campo e um empurrão é muito, mas muito raro.
Estádio lotadinho!!! Vamos Barça!!!!!!!

Eu fiquei o tempo inteiro pensando no Pepique, no quanto ele amaria aquele momento!!! Pena que não tinha uma caneta e um papel para escrever o nome dele e tirar uma foto! Maninho, a próxima vez nós estaremos lá juntos, vendo Barça X Real Madrid - imagina?????

O jogo foi ótimo!!! Demos muita sorte... Barcelona 4 X 0 Santander. E a torcida gritava sem parar "TÍTÍ, TÍTÍ, TÍTÍ" para o Thierry Henry. Outro ídolo deles também é o Puyol e o Messi, claro. Pena que o Daniel Alves não jogou, o recepcionista do nosso hotel ama ele, diz que é o melhor jogador do mundo para ele.

Foto do placar, no final do jogo.

Depois do jogo seguimos com a multidão até o metrô e descemos em Praça Catalunha. Então fizemos um programa bem espanhol: saímos de tapas! hahaha! Esse é o nome que se dá quando se vai de bar em bar comendo tapas e bebendo uma cervejinha. Mas fomos em só dois bares porque as tapas enganam - parecem baratas, mas na verdade são muito caras porque vêm em pouca quantidade.

Hoje acordamos cedo e fomos pegar o ônibus que nos levaria ao aeroporto de Girona, a 90km de Barcelona, para pegarmos nosso avião. Chegando lá, que surpresa... o próximo ônibus só saíria as 09:30, chegando lá no aeroporto as 10:45 - só dez minutos antes da saída do meu vôo. Impossível! Tivemos que pegar um taxi supeeeeeeeeeer caro até o aeroporto. Mas em compensação chegamos com folga de tempo, fizemos tudo com calma, e as onze eu já estava voando de volta a Paris.

Chegando aqui mais confusão. Fui até a Gare du Nord ver se teria trem para Bruxelas amanhã e fui informada de que meu trem fora cancelado. A mulher era tão estúpida, me deixou falando sozinha, mas eu esperei até ela voltar e pelo o que eu entendi poderei pegar outro trem só mostrando meu ticket... ou seja, amanhã vou para a estação ver o que vai dar. Se não conseguir embarcar num trem só poderei ir para Bruxelas terça-feira, porque os aviões para lá na segunda estão custando na média de 500 euros, ou seja, impossível.

Estou morrendo de cansaço então me desculpem os erros de português e concordância.

BEIJOS AMO VOCÊS!!!