Áustria e Alemanha

Olááá!!! Já estava com saudades de escrever no blog! Hoje vou contar como foi nosso final de semana de viagens pela Áustria e Alemanha...

Quinta-feira de noite a Sofia, que mora aqui comigo, pediu um táxi para mim para sexta-feira as 5:30 da manhã. Sempre quando a gente fala o nome da nossa rua, os atendentes nunca entendem, e quando a gente soletra eles repetem o nome da rua exatamente como a gente disse!!! A gente não entende qual a diferença entre a nossa pronuncia e a pronuncia deles, mas tudo bem! hahaha

Sexta-feira acordei as 4:30 e arrumei as últimas coisinhas para a viagem. 5:25 desci, já planejando o que faria se o taxi não chegasse, pensando num plano B. Mas graças a Deus não foi preciso, porque quando abri a porta da frente o taxi já estava ali, esperando, e com o taximetro já marcando 7 euros. A viagem até o aeroporto Charles de Gaulle durou, mais ou menos, meia hora, e durante todo o trajeto o taxista foi conversando comigo e eu descobri o quanto já consigo me comunicar bem em francês!!! Fiquei muito feliz!

Cheguei no terminal 3 as 6:00, e já tinha algum movimento, mas o balcão do meu check in ainda estava fechado, só abriria as 6:45. Então sentei numa cadeira, abracei minha mochila e dormi. Acordei pontualmente, não sei como, as 6:45 e o check in tinha acabado de abrir. Tudo certo, passei pelo portão de embarque e fui procurar o meu portão.

Meu vôo era AirBerlin, mas no aeroporto descobri que seria operado pela cia Nikki, do piloto Niki Lauda. Nunca tinha ouvido falar, mas tudo bem... o avião era super bom, poltronas de couro, mto bom para um vôo low cost. A única coisa que achei ruim era que as aeromoças usavam calça jeans e boné, sei lá, a gente está acostumado já com aeromoça bem arrumada... é muito estranho. O avião decolou as 8:45 e uns 20 minutos após a decolagem começou o desespero... começou com uma turbulência leve, depois o avião "caía", eu estava de cinto mas mesmo assim chegava a levantar do banco, foi horrível! E para completar, quando o avião dava essas "caídas", as aeromoças se olhavam cheias de medo! Ai... foi terrível. Eu só fechei os olhos e comecei a rezar, sou muito medrosa com essas coisas.

Mas a viagem era rápida, e as 10:35 aterrissei no aeroporto internacional de Viena. A cidade vista de cima estava coberta de neve, toda branquinha! Na saída do avião já deu para sentir o frio! Como as pessoas provenientes da França não passam pela imigração, saí direto para o salão de desembarque, e assim que olhei para o painel de chegada de vôos para ver que horas chegava o avião do Gabriel vindo de Londres, ele aterrisou. Só esperei uns 20 minutos e o Gabriel saiu para o saguão! Coisa booa!!!

Então pegamos um trem que saía de dentro do aeroporto e ia até uma estação de metrô. A passagem era 10 euros, incluíndo ticket para transporte público também. Pagamos e entramos no trem, que era muito confortável, poltronas espaçosas, muito primeiro mundo! hahaha Sabíamos que nosso albergue era na estação de metrô Handelskai, e pra lá fomos. O metrô é bem parecido com o de Paris e Londres, então não tivemos nenhum problema... a única diferença é que não tem catraca, nem porta, nem nda, qualquer um entra, comprando o ticket ou não. Nós compramos, mas durante todas as viagens que fizemos de metrô (e fizemos muuuitas), nunca nenhum fiscal nos pediu ticket nenhum. Ou seja, o transporte é praticamente gratuito. E funciona muito bem!

Descemos então na estação de metrô de Handelskai, e pegamos um ônibus até a Friedrich Platz, que era onde ficava nosso albergue. Duas paradas depois, o ônibus nos deixou na frente da praça e fomos dando a volta nela até achar o número 24, o albergue Brigittenau. Só deixamos nossas coisas no quarto e voltamos para o metrô, para irmos até o Palácio de Hofburg.

O palácio é lindo e enorme. Ali viveu a família real austríaca por muito tempo. Entramos sem saber direito a história, e logo na bilheteria me dei conta de que aquela tinha sido a casa da Imperatriz Sissi, a heroína da mãe, da qual tanto ela já tinha me falado!!! Que felicidade que eu fiquei!!! Só fiquei chateada de não poder compartilhar isso com ela, como queria que ela estivesse lá comigo, para vermos juntas o museu da Sissi!!!!! E nem pude tirar fotos, porque era proibido e tinha muita gente cuidando! Então só posso dizer que o museu é perfeito! Tem tudo que pertenceu a imperatriz... desde escova de dentes até os vestidos, um mais lindo que o outro, as coroas, colares, enfeites de cabelo todas reproduzidas por ninguém menos que Swarovski.

Vou contar um pouquinho da história da Sissi, que não conhecia muito bem, e fiquei sabendo lá no museu: ela era filha do rei da Baviera e foi criada junto com seus irmão com muita liberdade. Aos quinze anos, numa viagem a Viena, o príncipe, e também seu primo, Franz Joseph (Francisco José) se apaixonou por Elisabeth (Sissi) e pediu sua mão em casamento. Então se casaram, e Sissi tornou-se imperatriz da Áustria. Teve muitos problemas de adaptação na corte de Viena, que era cheia de protocolos, muito diferente da educação livre que teve na Baviera. Teve quatro filhos, sendo que a primeira, Sofia, morreu dois anos após o nascimento. Teve que ir morar na ilha de Madeira por ter contraído uma doença pulmonar e lá ficou por um ano, após retornou a Viena. Foi uma das mulheres mais bonitas da Áustria, e seu gosto por produtos de beleza (demorava um dia inteiro para lavar todo o cabelo, que ia até os pés, usava máscara de carne de carneiro para conservar a beleza do rosto, e, para manter-se sempre magra - sua cintura media 50 cm de diametro -, tinha dias em que só tomava o suco da carne), equitação e viagens era conhecido em todo país. Em 1889 seu filho Rudolph suicidou-se e, então, Sissi mergulhou numa intensa depressão, passando a usar somente preto. Em setembro de 1898 Sissi viajou para Genebra, Suíça, acompanhada de uma prima. Hospedou-se num hotel sob um falso nome, para não atrair a curiosidade pública. Porém, a notícia de que estava na cidade vazou, e o anarquista italiano Luigi Lucheni, que estava na cidade com o objetivo de assassinar o príncipe d'Orleans, mudou seu alvo para um outro muito mais importante: a imperatriz da Áustria, Sissi. Então, na manhã do dia 10 de setembro de 1898, ao sair do hotel para pegar uma embarcação no lago de Genebra, Sissi foi abordada por Luigi Lucheni, que portava um punhal pequeno e fino, que pode ser visto no museu. Ele lhe cravou o punhal direto no coração, mas a imperatriz não deu-se conta do ocorrido, pensando que seu assassino tinha apenas esbarrado com ela. Devido ao susto, correu em direção a embarcação e só após ter entrado percebeu a mancha de sangue na frente de seu vestido. Morreu a caminho do hospital. Seu marido, o imperador, ao saber da notícia somente disse: Como amei essa mulher! Aii que triste né??? Eu fiquei muito chocada, que destino trágico!!!

Na saída do museu compramos tickets para um concerto de música clássica de Mozart e Strauss, com balé e ópera, que aconteceria as 20 horas no pálacio.
Passamos o dia então andando pelas redondezas do palácio, que é também o centro da cidade. As 16h paramos no Mc Donalds para almoçar, porque estávamos morrendo de fome!!! Comemos muuuito! Pedimos um hamburguer muito bom... o pão tinha pedacinhos de bacon em cima, e vinha com carne, queijo, bacon e tipo um bolinho de mandioca (a gente acha que era mandioca!!!) dentro! Sério, muito bom! hahaha e mais um burrito cada um, o meu de carne e molho chilli, e mais batata frita e Coca-Cola. Nada mais engordante, mas era necessário muito carboidrato para aguentar aquele frio! Ótima desculpa, né?

Saindo do Mc fomos visitar o palácio Albertina, que fica pelas redondezas também. Muito lindo, mas boa parte da fachada estava em reforma.

Nas nossas andanças também achamos uma igreja linda, a igreja de São Pedro...

Depois, como ainda tínhamos tempo antes do concerto começar, e estava muuuito frio, entramos num bar e pedimos uma cerveja. Muito boa a cerveja, mas como o Gabriel diz "não sou um bom entendedor, só um bom bebedor", então não vi muita diferença entre a cerveja austríaca e uma Bohemia brasileira hahaha! Mas estava ótima. A fumaça insuportável dos cigarros nos fez mudar de bar, e fomos para um do lado do pálacio onde seria o concerto... muito legal o bar, principalmente o nome: L'asino che ride (o cavalo que ri)! hahaha Depois de outra cervejinha então sim, fomos para o pálacio ver nosso concerto de música clássica.

Eu estava imaginando um auditório enoooorme e lindo, cheio de poltronas estofadas e canhões de luz... qual foi a nossa decepção quando entramos num salão, mobiliado só com cadeiras de mesa de jantar e com um pequeno palco. Mas não pensem que o concerto foi uma tragédia... foi lindo!!! Eu amei!!! Os músicos eram muito bons, e o ingresso valeu a pena só por eles (porque o balé era rídiculo, até um danço melhor). Um dos músicos tocava sem partitura, todas as músicas de cor, numa afinação perfeita... e as músicas.... só músicas alegres, só as melhores dos maiores gênios da música clássica austríaca e mundial - Wolfgang Amadeus Mozart e Strauss. Um carinho para os ouvidos e alimento para a alma!

Depois do concerto fomos para o albergue devido ao frio insuportável e também porque não sabíamos que horas fechava o metrô.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café da manhã (2 sanduíches e meio para cada um!!!) e pegamos o metrô em direção ao Belvedere, um complexo que inclui o palácio do princípe Eugênio, e enormes jardins. Os jardins estavam completamentes brancos de neve, parecia um tapete branco, coisa mais linda. Aproveitamos para deitar na neve e fazer um anjo. Depois fizemos um boneco de neve lindo, com o cachecol e o cinto do Gabriel. Foi muito divertido, rimos demaaais, e a visita ao Belvedere já valeu a pena só por esses momentos...

O palácio ao fundo e os jardins:
Fazendo o "anjo" na neve:

Começando o boneco de neve:

E o boneco pronto... Benício, o boneco austríaco:

Depois pegamos o metrô até o Palácio de Schönbrunn, residência de verão da imperatriz Sissi e seu marido. Muito bonito e grandioso, mas perde feio para o palácio de Versalhes e outros palácios da França... mas como eu sou muito "bairrista" minha opinião não é das mais confiáveis! O palácio também tem imensos jardins com fontes enormes e lindas, e uma estufa de palmeiras e outras plantas exóticas tropicais. Num dos jardins achamos um esquilinho descendo uma árvore... muito meigo, chegou bem pertinho da gente!!! Também tem um zoológico muito bom, o mais antigo e um dos mais modernos do mundo. É claro que visitamos! O mais legal foram o urso polar, os elefantes, os tigres enormes e os pinguins!!!

Os jardins:


O esquilinho:

As fontes:


Os ursos brincando:

De volta a cidade almoçamos no Vapiano, um restaurante italiano muito legal!!! Comemos uma salada caesar e pizza, uma diávola e outra de queijos com rúcula. Depois fomos andando e descobrimos uma pista de patinação no gelo na frente de um palácio maravilhoso, que não tinha identificação. Seguimos andando e passamos na frente do Parlamento austríaco, muito lindo também.

O Parlamento:

O frio estava tãooo cortante, que não aguentavamos mais ficar andando pela rua. Entramos então num bar, que parecia uma taverninha, todo de madeira, muito bonitinho, e tomamos uma cerveja. Decidimos, então, ir conhecer outro bar... saímos procurando e não demoramos muito para achar outro, e assim fomos... entramos em 6 bares diferentes, e experimentamos várias cervejas diferentes, uma melhor que a outra!!! O quinto bar foi o mais legal, todo enfeitado de carnaval, e foi onde tomamos a famosa Guiness, que eu achei péssimaaaa, parecia café gelado. No último bar provamos a cerveja da casa, e foi ótima também.

O primeiro bar:
O melhor bar:

O último bar:

Voltamos para casa meia noite e pouco e fomos dormir, porque nosso vôo para Berlim era as 9:50 do dia seguinte. Então, domingo acordamos cedo, fizemos sanduíches para comermos no aeroporto, e pegamos o trem em direção ao aeroporto. Em 16 minutos estávamos lá, e dormimos durante todo vôo até a capital alemã.


Chegamos na Alemanha as 11:00 da manhã por aí, e pegamos um ônibus que nos levaria até uma estação de metrô, onde pegamos o trem até a parada do nosso hotel. Tudo muito fácil!!! Então, só deixamos as coisas no nosso hotel, e pegamos o metrô de novo até a estação de Brandenburguer Tor. O metrô funciona como na Áustria, não é preciso comprar os tickets porque não há fiscalização nenhuma, mas mesmo assim compramos o ticket para um dia.
O Brandenburguer Tor é lindo... é o maior símbolo de Berlim, e é o pórtico da cidade. Foi ali que nasceu o Reich alemão, em 1871. A alguns passos dali está o Reichstag, o Parlamento Alemão. Uma construção imponente, cheio de bandeiras alemãs. A sua frente estende-se um imenso pátio, que estava todo coberto de neve! Lindo!

Brandenburguer Tor:

Reichstag:
A inscrição "Dem Deutschen Volke" significa "Para o Povo Alemão".

Em frente ao Reichstag:

Na saída do Reichstag passamos por uma praça, onde tinha uma homenagem às vítimas do Muro de Berlim, pessoas que morreram tentando atravessar do lado oriental para o lado ocidental. E é justamente isto que chama atenção... não há referência a nenhuma vítima que tenha tentado atravessar para o lado oriental. Por que será? Como alguém pode afirmar, então, que o socialismo é bom depois de uma prova tão concreta como esta? E o que arrepia também é ver como isto é tão recente... o muro só caiu há 19 anos atrás!!! Segregou as pessoas durante 30 anos! É quase impossível acreditar como uma coisa tão irracional como esta durou 30 anos e acabou somente há pouco tempo atrás.

Fomos então até a rua Unter den Linden, a rua mais famosa de Berlin. Ali, para minha maravilhosa surpresa, achei a loja de donuts em que eu sempre comia nos Estados Unidos, a Dunkin' Donuts!!! Compramos uma caixa com 12 donuts por 8 euros, e devoraaaamos!!! Muito bom!!!

Depois saímos caminhando até o CheckPoint Charlie, que é onde ficava a antiga fronteira entre lado oriental e ocidental, ou seja, entre soviéticos e americanos. Ali ainda está uma placa que diz mais ou menos assim: Você está entrando em território americano.


Após visitar as redondezas do Checkpoint Charlie, pegamos o trem até o que resta do Muro de Berlim... é surpreendente... não sei como explicar a sensação de conhecer algo tão histórico, mas que faz parte de uma história relativamente recente. As paredes do muro são todas pintadas por artistas, cada parte exprime uma emoção... algumas passam mensagens de paz, outras mensagens contra qualquer tipo de violência, que é justamente o que o muro representou para os berlinenses, uma violência contra os direitos humanos, uma segregação irracional.

Nessa foto, está escrita a seguinte mensagem no muro: "Diga sim para a liberdade, paz, dignidade, respeito para todos. Diga não para o terror e a repressão de todos os seres humanos. No começo havia liberdade... Não mais guerras, não mais muros. Um mundo unido."

Depois fomos conhecer a Berliner Dom, uma imensa e magnífica catedral protestante. Como já era noite a catedral já estava fechada. A grandiosidade dela é impressionante. Quando estávamos lá tirando foto na frente dela, começou a nevar forte... foi perfeito! Após seguimos caminhando pelas redondezas da catedral e como estávamos quase congelando de tanto frio, entramos num bar cujo nome era Palm Beach. Trocamos, literalmente, a neve por areia!!! O chão do bar era TODO de areia, o clima lá dentro super tropical, quentiiinho, música do Bob Marley, ou seja, perfeito! Tomamos uma cervejinha e aproveitamos para nos esquentar...

Berliner Dom:

PalmBeach, melhor bar:

Na volta para casa já tinha nevado tanto, que não exitia mais ruas, era tudo um tapete branco de neve e gelo, ótimo para escorregar. Perdi a conta de quantos escorregões dei, até agora não sei como não caí uma única vez, a sorte foi ter o Gabriel sempre do lado pra me apoiar. Sério, não dava mais de dez passos sem escorregar no gelo... nessas horas adoraria estar usando uma chuteira, alguma coisa com agarradeira embaixo hahaha! As ruas pareciam cena de filme de Natal, tudo branquinho, as árvores secas... uma paisagem perfeita. O rio também, coberto de placas de gelo, congeladinhoo!

Na estação de metrô que pegaríamos em direção ao nosso albergue, achamos um bar irlandês hiper animado e não resistimos... entramos!!! Muito legal o pubzinho, música alta, bem descontraído. O endereço do site é esse, só para vocês poderem imaginar melhor como era: http://www.kilkenny-pub.de/

Depois do pub, demos uma chegadinha no Burguer King, também na estação de metrô... péssima escolha. Pedi um hamburguer cujo nome era Cheese Chili, mas simplesmente não consegui comer, de tão apimentado!!! Logo eu que amo pimenta! Não dava para sentir gosto de nada, só sentia o ardor da pimenta!!! Impossível. Mas tudo bem....

No dia seguinte, acordamos cedo e fomos até Berliner Dom novamente, dessa vez para entrar. Mas lá descobrimos que tínhamos que pagar para entrar na catedral. Como assim pagar??? Que absurdo! Não existe pagar para entrar numa igreja... então não entramos, só admiramos de fora a sua beleza... Perto dela, fica a National Gallery de Berlim, muito bonita.

Fachada da Berliner Dom:

National Gallery:

Depois fomos até Postdamer Platz, que é uma área de negócios de Berlim, onde fica, também, o prédio da Sony Center. Após, voltamos até Unter den Linden e entramos num café, e tomamos um café "Berlin", com queijo, geléia, salame, ovo.. bem bom, mas pouquiiinho! Ou a gente que é muito faminto mesmo! hahaha

Postdamer Platz:


O café da manhã berlinense:

Na volta, andando pelas redondezas, vimos a universidade Humboldt, a primeira universidade de Berlim. Mto legal!!!

Depois, demos uma paradinha no Starbucks para um Vanilla Latte!!! Coisa boooa... café perfeito! Após o cafézinho, fomos para o pálacio de Charlottenburg. Lindão!

Palácio de Charlottenburg:

Como não sabíamos direito como chegar no aeroporto, que era outro diferente do aeroporto da chegada, as 16h fomos para a estação de metrô AlexanderPlatz. Lá comemos um pão com linguiça muuuito bom!!!

Depois fomos pegar o trem para o aeroporto... Ficamos uns 20 minutos esperando o trem, porque quando o letreiro indicava que o trem do aeroporto era o próximo que chegaria, simplesmente quando o trem chegava era outro e não o do aeroporto!!! Esperamos até que o bendito trem do aeroporto chegasse, congelando na estação!!! Daí entramos e foi uma longa viagem até o aeroporto.

Chegamos lá as 17h, nosso avião era só as 20:00 e pouco... Que bom que tinhamos uma caixa de donuts para devorar!!! Nham nham nham!!! Depois fomos caminhar pelo aeroporto e achamos o pubzinho irlandês que tínhamos ido perto de Berliner Dom. Entramos lá e tomamos duas cervejinhas, fazendo cruzadinhas. Quando vimos já eram 19:45... fomos até um restaurante e estávamos comendo uma salada com molho de mostarda quando vimos que o portão para o meu vôo, que era as 20:35 já tinha aberto e faltavam 5 minutos para que fechasse!!!

Saímos correndo pelo aeroporto que nem uns loucos e quando vimos estávamos indo para o lado errado! Simplesmente estávamos no portão 5 e o meu portão era o 64! Corremos desabalados na direção contrária, descendo escada, subindo escada, e eu já apavorada. O Gabriel disparou na frente para segurar o avião. Ainda bem que chegamos a tempo e ainda pegamos uma filinha para entrar no portão. Então nos despedimos, e eu entrei no portão de embarque.

O avião ainda atrasou uns 20 minutos e cheguei em Paris as 23:00. Cheguei no aeroporto de Orly, que - ainda bem - tem um ônibus direto para a estação de metrô Denfert-Rochereau, a estação da minha casa!!! Cheguei no ônibus faltando 2 minutos para ele sair. A viagem até a estação foi de 20 minutos, e as 23:30 já estava em casa falando no telefone com a mãe!!!

E foi iissoo!!! Nossa viagem foi ótiiima! Gelada, mas perfeita!! Amei cada momento! Foi muito divertida!

Minha impressão final de Viena foi que é uma cidade não muito turística, embora os meios de transporte públicos funcionem muito bem, com letreiros indicando a estação, etc., coisa que parece absurdamente óbvia, mas que não existe numa cidade extremamente turística como Roma, por exemplo. As lojas de souvenirs são escassas, e as lembranças da cidade são mal feitas e feias. Não há muitas placas nas ruas indicando a localização das coisas, e as atrações não possuem as enormes filas tão comuns em Paris. É uma cidade bonita, mas a arquitetura não impressiona como impressiona em Paris. Embora a língua oficial seja o alemão, as pessoas em todos os lugares que fomos se comunicam bem em inglês, o que foi muito bom.

Minha impressão final de Berlim foi que é uma cidade jovem, cheia de vida. É muito mais turística que Viena, tem lojas de souvenir em todos os cantos, com lembranças de tudo quanto é tipo, e os turistas lotam as atrações. O transporte público é excelente, como na Áustria, embora tenha um tal de trem Ring que não dá pra entender (acho que foi esse o nosso problema com o trem para o aeroporto). Dá para perceber o quanto a cidade é ainda marcada pelo Muro de Berlim; em todo lugar há alguma placa, alguma coisa fazendo referência ao muro. É uma cidade que assistiu a muita história, uma cidade que viveu intensa e diretamente o nazismo e a Segunda Guerra Mundial, e depois viu assistiu a segregação que o muro impôs...

Hoje acordei as 10, e estava uma chuvinha fina em Paris. Desfiz minha "mala", e comecei a procurar na internet um hotel em Amsterdã, destino do próximo final de semana. Achei um bem central e super bom de preço! A Sofia foi pra Amsterdã esse final de semana passado, vou pedir para ela algumas dicas para a viagem!

Depois da aula, fui numa lan house aqui pertinho de casa e imprimi as passagens e o voucher do hotel, depois fui no mercado comprar queijinho BabyBel, e agora estou aqui, desde que cheguei escrevendo no blog!!!

Amanhã acho que vou comprar sapatos na Zara! Tem cada sapato lindo por 25 euros!!!

BEIJOSSSSS

AMO VOCêS TODOS!!!

Não esqueçam de comentar, adoro ler os comentários!!!